sábado, julho 03, 2004

R9 – O melhor do Mundo

A 22 de Setembro de 1976, nasceu em Bento Ribeiro (bairro pobre do Rio de Janeiro) um menino chamado Ronaldo Luiz Nazario de Lima.
A esse menino, que começou a jogar à bola mesmo antes de aprender a caminhar, começaram a chamar-lhe Ronaldinho. A sua paixão pelo futebol aliada ao extraordinário talento ìnacto que Deus lhe deu, fizeram dele o que ele é hoje – o melhor jogador do mundo. Só quem o vê jogar sabe do que estou a falar: dribles desconcertantes, técnica invejável, piques que tornam os adversários minúsculos, força, explosão, colocação de remate, inteligência na desmarcação… … imparável no 1 para 5. Nesse aspecto, Deus é um bocadinho “forreta”, pois só concede esses atributos a um pequeno número de jogadores.

Existem vários tipos de jogadores: os bons, os tecnicistas, os génios, …. e os melhores do mundo. Destes últimos, e durante toda a nossa vida, teremos o prazer de ver jogar uns 4 ou 5. E sabem Porquê meus amigos!? Porque os melhores do mundo não são feitos de estatísticas; não são os que mais títulos têm ou os que mais golos marcam; não são as máquinas ensinadas e oleadas para jogar futebol!
Os melhores do mundo são pobres, amam o futebol, choram com o futebol, sonham com o futebol. È verdade meus amigos, os melhores do mundo são únicos e insubstituíveis. São aqueles que inventam a paradinha na marcação de uma penalidade; são aqueles que pedem emprestada uma mão a deus; são aqueles que se desinteressam pela conquista de uma liga dos campeões e apenas se preocupam em não perder a camisola do seu ídolo; são aqueles que apesar de serem alcoólicos e coxos fitam “Joões” como ninguém e inventam o Fair Play; são aqueles que após um período de lesão de aproximadamente 2 anos, fazem o 1º jogo pelo seu novo clube e em 50 segundos marcam 2 golos e garantem a vitória no jogo.

RONALDO é um melhor do mundo, e por isso resta-me apenas agradecer-lhe os momentos mágicos de futebol que me proporcionou e me continua a proporcionar!

“ E, olhos postos em ti, digo de rastos:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Principio e Fim!...” ”